7 curiosidades sobre a Independência do Brasil

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Muita gente fica entediada ao estudar sobre a Independência, a Proclamação da República ou o descobrimento do Brasil. A razão principal disso acontecer é a maneira como assuntos, que poderiam ser considerados super interessantes – e até divertidos – terem seu estudo direcionado única e exclusivamente para a realização do ENEM.

 

 

Mas história é tão legal quanto qualquer fanfic que se encontra na internet, com o plus de realmente ter acontecido. Alguns detalhes são tão malucos que até parecem mesmo uma invenção fantasiosa de um maluco. Uma verdade pode ser tão mirabolante que ninguém acreditaria, se ela fosse escrita como ficção.

 

Então, para relembrar a nossa data magna, aqui vai um pequeno texto sobre detalhes da história do nosso país que, provavelmente, você nunca ficou sabendo porque tava ocupado demais estudando pra entrar na sua universidade favorita.

 

Dá uma olhada:

 

– Dom Pedro recebeu as notícias que o levaram a declarar a independência, quando deu uma paradinha com sua tropa – ele estava em viagem a São Paulo – para ir ao banheiro… Após aliviar-se, em cima de um monte – não foi às margens do riacho Ipiranga, como se espalhou – ele deu seu brado. Mas ele não estava no lombo de um cavalo. Estava viajando em cima de um jumento mesmo, algo muito mais brasileiro.

 

 

– Se você vir o quadro de Pedro Américo, que demonstraria o momento exato do acontecido, vai descobrir diversos erros históricos. Havia apenas 8 pessoas acompanhando o príncipe, não aquela multidão retratada pelo pintor – que nem era nascido quando a obra foi entregue, 66 anos depois do ocorrido – e a guarda imperial retratada também só foi criada depois.

 

– O Brasil COMPROU sua independência! Nunca se fala sobre este pequeno detalhe de 2 milhões de libras esterlinas, não é mesmo?

 

– Maria Leopoldina, esposa de D. Pedro, ficou sabendo antes de todos sobre a intenção portuguesa de tentar recolonizar suas terras. Ela avisou o marido, por carta, e isto acabou precipitando nossa independência.

 

– “Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil. É tempo! Brasileiros, a nossa divisa hoje em dia será Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!”, estas foram suas palavras exatas, ditas às 16h30 do dia 7 de setembro de 1922.

 

 

– D. Pedro rabiscou a frase Independência ou Morte e mandou um ourives gravá-la em ouro, para eternizá-la, assim que chegou a São Paulo.

 

– Portugal não aceitou nada bem esta independência. Nem os portugueses que aqui viviam. Havia uma grande tropa de soldados portugueses na Bahia. Eles haviam sido mandados para a tal recolonização, que pretendia invadir todo o norte do país, provavelmente dizimando índios e devastando a então intocada região amazônica.

 

 

– Houve guerra na Bahia e o país recebeu ajuda de generais franceses, que se juntaram a índios, brasileiros, alguns lusitanos, sertanejos, gente do povo, lutando pela total expulsão dos portugueses, no dia 2 de julho de 1923, quase 11 meses depois do grito de D. Pedro. É feriado na Bahia até hoje, a data magna do estado.

 

– Alguns dos mártires pela independência do Brasil se tornaram Heróis da Pátria, com seus nomes gravados no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, com sede na Praça dos 3 Poderes, em Brasília. O nome mais conhecido deles é o de Maria Quitéria, mulher que se vestiu de homem para lutar no exército que libertou o país.

 

– Além de Quitéria, a Sóror Joana Angélica, Maria Felipa de Oliveira e João Francisco de Oliveira, o João das Botas, também receberam a gloriosa honraria.