O presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, vistoria hoje as obras do Corredor Metropolitano Guarulhos-São Paulo. A visita foi agendada pelo vereador Geraldo Celestino (PSDB) após encontro realizado nesta segunda-feira onde foram apontados atrasos na conclusão de dois trechos do corredor.
O primeiro se deve a existência da feira livre, que acontece às quintas-feiras, localizada na rua Nova Aliança do Ivai, entre as avenidas Emílio Ribas e Timóteo Penteado, que está no percurso do corredor. Segundo a EMTU, desde abril de 2013 solicitações foram feitas junto a prefeitura para a mudança de local das feiras que estavam localizadas no itinerário do corredor. Uma delas, que funcionava na área do Terminal da Vila Galvão, foi retirada assim que a obra começou. Já a outra permanece até o momento impedindo o avanço das obras.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano (SDU), Paulo Carvalho, se comprovada a necessidade de retirada da feira a pasta realizará a transferência. “Se tiver que tirar, nós vamos tirar sem nenhum problema”, afirmou.
O segundo ponto contestado, próximo a rua José Campanella com a avenida Tancredo Neves, aguarda a retirada, por parte da EDP Bandeirante, de um poste que está no percurso do corredor. De acordo com o secretário de Transportes e Trânsito, Atílio André Pereira, o pedido para retirada do poste foi protocolado somente no último dia 15 pela EMTU. “Nós sempre nos colocamos a disposição para ajudar em tudo o que fosse preciso. Entregaram o documento neste mês e já foi encaminhado o pedido de retirada para a Bandeirante”, destacou.
A vistoria será a partir das 8h30 com ponto de partida do Terminal da Vila Galvão. A estimativa da EMTU é que a obra seja concluída no final deste mês.
Relatório
No entanto, Pereira reforça que encaminhará à Câmara Municipal um relatório fotográfico completo de acompanhamento das obras do corredor que, segundo ele, apresentam problemas de infraestrutura. “Toda a parte de recape foi feita sem fresar, o que está fazendo com que o recape saia. Parte do pavimento rígido que foi feito está na inclinação errada, logo em períodos de chuva haverá alagamento. No espaço que a prefeitura definiu que fosse feita a ciclovia eles afirmavam que não tínhamos retirado as árvores, mas lá só tem grama e eles não realizaram a ciclovia”, afirmou.
Fonte: Guarulhos Hoje