Das 52 ambulâncias utilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde, 11 estão em manutenção, de acordo com dados enviados à Folha Metropolitana. Em tese, é como se duas de cada dez ambulâncias precisassem de reparos.
A Saúde possui 188 veículos à disposição, entre ambulâncias, viaturas do transporte ambulatorial, do Controle de Zoonoses, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre outros.
Desse total, 19 estão atualmente em manutenção, mas não com falta de peças, sendo que 16 deles estão em conserto na oficina própria e oito em serviços contratados.
No primeiro trimestre de 2014, foram 169 entradas de ambulâncias nas oficinas, e no mesmo período deste ano, foram 173 entradas de ambulâncias. A Secretaria de Saúde ressaltou, em nota, “que nesta contagem há casos de retornos de um mesmo veículo para outra modalidade de conserto”.
A Folha Metropolitana recebeu a denúncia de um leitor de que uma ambulância estaria parada no pátio da Secretaria de Saúde, no Jardim Tranquilidade (Região Centro).
Paralisada – Viatura comprada pela Saúde para diagnóstico e prevenção de HIV está parada no pátio da Secretaria, no Jardim Tranquilidade, Centro (Foto: Divulgação)
Em nota, a Secretaria disse que se trata de um veículo adquirido em meados do ano passado para a prevenção e ampliação do acesso ao diagnóstico do HIV, vírus causador da Aids.
“A Secretaria já está montando uma equipe especializada para ampliar sua atuação em diferentes localidades da cidade”, diz a nota.
Ambulância foi usada em ato pró-PT
Em 16 de março, a Folha Metropolitana noticiou a utilização de uma ambulância da Secretaria Municipal de Saúde para transportar manifestantes em um ato pró-PT, em São Paulo.
Apesar do alvoroço causado nas redes sociais por conta do vídeo que mostrava um manifestante vestido com a camisa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) dentro do veículo, a Câmara Municipal decidiu não abrir uma comissão especial de investigação (CEI) para aprofundar o caso e suas consequências.
O Secretário de Sáude, Carlos Derman, prestou esclarecimentos na Câmara no dia 20 de março, e disse que o motorista transportava dois pacientes que fazem tratamento no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) e no retorno deu carona a amigos na Avenida Consolação.
O motorista também não foi convocado para prestar depoimento. “Tem pessoas que adquiriram ódio político e usam de qualquer instrumento para jogar o nome de outros na lama.”, Disse Derman durante a audiência.
Fonte: Folha Metropolitana