Guti se diz ameaçado

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O vereador Guti (PV) afirma que foi ameaçado ao defender os manifestantes que protestaram contra o governo municipal durante o desfile cívico de Sete de Setembro, na avenida Paulo Faccini.

Os grupos Guarulhos Livre, Amo Guarulhos e servidores públicos contrários ao Regime Judiciário Único (RJU) foram barrados e tiveram seus materiais destruídos por supostos militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

 

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A confusão aconteceu em frente ao palanque principal, onde o prefeito Sebastião Almeida acompanhava o desfile. “Quando cheguei próximo aos manifestantes, os militantes do PT e pessoas ligadas à CUT já haviam tomado os cartazes e faixas dos manifestantes, mesmo antes deles iniciarem o ato. Eles foram cercados e sofreram represálias e ameaças. Tentei interceder, mas também fui ameaçado por um homem identificado como representante da CUT”, cometa Guti.

“Eles eram poucos. Não colocavam em risco a vida de ninguém que estava presente. Já os militantes estavam em grande número. Uma tragédia não aconteceu porque a GCM (Guarda Civil Municipal) e a Polícia Militar agiram rapidamente e impediram que maiores agressões acontecesse”, acrescenta.

O parlamentar classifica o ato como “estratégia articulada” para barrar o direito da população. “Não posso afirmar quem, mas são representantes do PT e da CUT. O PT que sempre defendeu o direito do cidadão, agora impede a população de se manifestar. Isto é um ação anti-democrática”, ressalta.

Indignado, Guti condenou a atitude dos petistas. “O desfile cívico é o momento adequado para as pessoas mostrarem se estão ou não contentes com o governo. Eles estavam em seu direto, só queriam levantar suas faixas e foram impedidos. O direito deles foi retirado”, finaliza.

 

Integrantes do Guarulhos Livre vão registrar queixas 

 

Após serem ameaçados durante o ato, os integrantes do movimento Guarulhos Livre estão juntando provas para registrar um boletim de ocorrência. O objetivo é identificar e responsabilizar os participantes que, segundo eles, agiram com violência. “Quebraram nosso material, nos ameaçaram desde a hora que nós chegamos. Eles nos cercaram e se não fosse o vereador Guti chegar com a equipe filmando talvez não estivéssemos aqui”, afirmou o advogado Leandro Balcone, um dos fundadores do movimento.

Para eles faltou atitude por parte da GCM que acompanhou todo o tumulto e não evitou que eles fossem agredidos. “A guarda esperou os militantes do PT virem para cima de nós para só aí intervir com spray de pimenta. Disseram para nós que não estavam ali para nos proteger e que se quiséssemos sair ilesos tínhamos que ir embora”, disse o analista contábil, Renan Rios, um dos fundadores do movimento.

 

Fonte: Guarulhos Hoje