HMU não tem nem álcool em gel

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A saúde pública de Guarulhos tem sido motivo de escárnio. Infelizmente, já não é mais novidade. Mas, a cada dia a situação parece pior. Na noite de sábado, 9, para domingo, 10, Wagner Sales, internauta do Click Guarulhos, enviou fotos ao portal e relatou as más condições dos pacientes no Hospital Municipal de Urgências (HMU).

 

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“Estou extremamente indignado. Não há leitos disponíveis. Minha esposa teve de ser internada no HMU por ter sido diagnosticada com pneumonia e ficou em uma cadeira comum; nem sequer uma máscara foi dada pra ela. Tem pacientes com doenças contagiosas junto a outros pacientes. Quando estava tirando as fotos, um funcionário da administração do hospital me abordou de forma ríspida, acompanhado de um segurança armado”.

Nas fotos é possível ver que o chão foi usado de ‘maca’ para um paciente e apenas um lençol foi colocado para que o homem se deitasse. Ele estava com uma espécie de sonda, além de ter recebido um colar cervical.

 

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O internauta ainda denuncia que não há álcool em gel no hospital, apenas recipientes vazios. A reportagem do site Click Guarulhos entrou em contato com a Secretaria de Saúde, mas até o fechamento desta matéria não tivemos resposta.

 

Wagner relata que retornou ao HMU às 15h do domingo e encontrou cenário pior que o da madrugada. “Minha esposa continuava numa cadeira comum, emocionalmente fraca, com muito calor e sono. Não dormiu devido a dois pacientes psiquiátricos que gritavam e muitas pessoas falando; enfim, ninguém dormiu”, contou.

 

Ele se diz extremamente indignado, afinal passadas 21 horas, sua esposa continuava no mesmo assento, sem uma acomodação decente. Ele enviou foto de um paciente que estava desde sexta-feira no mesmo local.

 

Wagner aponta, ainda, que, ao dar vista no prontuário da esposa, notou uma medicação da família Amoxilina, à qual a esposa é alérgica. Ele procurou o médico e o informou dessa circunstância; o profissional alegou que não constava na Ficha de Atendimento, mas a esposa garantiu que havia informado à enfermeira da triagem. O médico, de imediato, suspendeu essa medicação e prescreveu um anti-alérgico para interromper o processo reativo.

 

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Por fim, Sales queixa-se de que o médico que atendeu sua esposa pela manhã não solicitou novos exames de sangue de forma a ter um parâmetro, quanto a possível alteração no número de Leucocitos. Já o médico da tarde solicitou a coleta de sangue, trocou o antibiótico porque constatou que ainda havia muita obstrução e muito chiado. “Em resumo, chamou a enfermeira, relatou todas as coisas e pediu uma observação redobrada para minha esposa”, concluiu.

 

Fonte: Click Guarulhos