Durante a sessão ordinária de ontem, 26, na Câmara Municipal, o vereador Guti (PSB) se mostrou incomodado com a formação da Comissão de impeachment do prefeito Sebastião Almeida (PT).
A composição da comissão ficou formada por cinco vereadores do PT, três do DEM, dois do PSD, um do PSDB, um do PTN, um do PSDC, um do PDT, um do PMDB, um do PSL, um do PR, um do PHS, um do PRB e conta ainda com o vereador e ex-secretário de serviços públicos, Eduardo Soltur (PSD), como presidente e o vereador e ex-secretário de cultura, Edmilson Souza (PT), como relator do processo.
Após a formação da comissão, Guti afirmou que dessa maneira o processo de impeachment não dará em nada.
“O rolo compressor do governo foi usado para me tirar da comissão e ainda colocou um vereador do PT, que inclusive participou ativamente da administração Almeida, como relator do processo. Infelizmente, mesmo havendo indicação de que há irregularidades, isso é um sinal de que o processo de impeachment não dará em nada, uma vez já inicia maculado.”, disse o vereador.
A escolha do presidente e do relator ocorreu de maneira unanime por membros da comissão e isso também causou estranheza no vereador Guti.
“Me parece estranho os partidos de oposição apoiarem a escolha de um vereador do PT como relator do processo.”, afirmou Guti.
Guti observou ainda que o ex-secretário de educação, Moacir Souza, também estava na comissão e após sua intervenção no plenário da Câmara, por acreditar que esse poderia ter interesses pessoais no processo, conseguiu fazer com que o PT retirasse a indicação do ex-secretário.
A primeira reunião da Comissão de impeachment está marcada para o dia 28 de abril, às 11h. Após a reunião, a Comissão terá até 10 dias para levar o relatório ao plenário.