Centro de Defesa dos Direitos Humanos inaugura sede no Macedo

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O Centro de Defesa dos Direitos Humanos – CDDH recebeu nesta quarta-feira, dia 7, as novas instalações para atender refugiados, réus estrangeiros e migrantes, além de brasileiros retornados. O novo espaço irá funcionar como albergue provisório com capacidade para atender até 25 pessoas, à rua Paulo José Bazani, 60 – Macedo. A cerimônia contou com a presença do prefeito em exercício de Guarulhos, Alexandre Zeitune.

 

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O CDDH está localizado rua Paulo José Bazani, 60 – Macedo

 

A solenidade de abertura do novo espaço, realizada no auditório da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel), contou ainda com a participação do coordenador de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da GRU Airport, Carlos Melo; da gerente executiva de Sustentabilidade, Marketing e Comunicação da Invepar, Cláudia Maria Jeunon; e o fundador do CDDH, Orlando Fantazzini. Secretários municipais estiveram presentes ao evento; entre eles, Lameh Smeili, de Assuntos Difusos, e Arão dos Santos, de Desenvolvimento e Assistência Social.

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Alexandre Zeitune e demais convidados conheceram a nova sede

Na oportunidade, Alexandre Zeitune afirmou que o diálogo hoje está mais fácil, o que permitirá parcerias construtivas para a maior cidade não-capital do Brasil. “Nós estamos estabelecendo viés de cidade global, com os problemas sendo resolvidos com soluções inclusivas, contributivas e solidárias. Todos precisam atuar na mesma direção, em favor da coletividade. A nossa cidade tem muitas desigualdades, mas é a nossa cidade. A nova forma de governar – livre, justa e fraterna – irá produzir a sociedade que tanto almejamos”, ressaltou.

 

Apoio

 

Responsável pela gestão do Aeroporto de Guarulhos, a GRU Airport, e o Instituto Invepar são parceiros da Prefeitura de Guarulhos nessa iniciativa. Carlos Melo, da GRU Airport, afirmou que a nova sede irá gerar valor imensurável para a cidade. “O assunto dos direitos humanos é bastante complexo, e só será possível de ser enfrentado com a atuação conjunta da sociedade civil”. Melo ressaltou a ligação que a empresa tem com a cidade, e anunciou o investimento de 17 milhões de reais em acolhimento e capacitação de refugiados.

 

Cláudia Maria Jeunon, do Instituto Invepar – braço social da empresa, disse que a nova sede do CDDH é a concretização de um pacto global entre os atores comprometidos com os direitos humanos. “Nós fizemos levantamento socioeconômico para descobrirmos como o problema cresceu na cidade. Trabalhar em causas relevantes, como essa, torna-se fundamental em locais como o aeroporto internacional – porta de entrada da esperança de nova vida para quem precisou deixar o seu país”, concluiu.

 

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O novo espaço tem capacidade para atender até 25 pessoas

 

Pelo CDDH, falou o diretor jurídico da entidade, Orlando Fantazzini. “Em 1988, Guarulhos promoveu a primeira Constituinte Municipal no país, com a apresentação de propostas na área dos direitos humanos para a Assembleia Nacional, que deu origem à Constituição Cidadã, em vigor desde 5 de outubro daquele ano”, relembrou. Com base em sua larga experiência na área, Fantazzini apresentou a solução para as desigualdades sociais: “É preciso investir recursos para ampliar a qualidade da Educação no país; isso irá gerar a saúde física e psicológica para as novas gerações. O maior valor a ser preservado e cultuado é a dignidade humana”.

 

A história do CDDH

 

A origem do Centro de Defesa dos Direitos Humanos está na Igreja Católica. Durante a Campanha da Fraternidade de 1983, com o tema “Fraternidade, sim; violência, não!”, foi criada a Pastoral dos Direitos Humanos por Dom João Bergese (1935-1996), o primeiro bispo diocesano de Guarulhos. No ano seguinte, Dom João sugeriu a criação de uma entidade social em favor dos direitos humanos. Em 1990, o bispo propôs e o CDDH passou a congregar os esforços de toda a Sociedade.

 

A seguir, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos passou a organizar seminários, sempre com o foco na defesa da proteção às classes menos favorecidas. Uma das bandeiras mais significativas, durante a década de 1990, foi a reforma agrária e a exploração econômica do trabalhador do campo. Hoje, o CDDH é apolítico e sem orientação religiosa. Dirce Harumi Sugimura Ono é a atual presidente da entidade.