Necessidade do Horário de Verão no Brasil é reavaliada

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O governo federal estuda se mantém ou extingue, nos próximos anos, a adoção do horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

 

O motivo seria um estudo feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que mostra que o horário de verão trouxe resultados “próximos à neutralidade” em relação à economia de energia e redução de demanda por carga nos últimos anos.

 

Se nada for anunciado nas próximas semanas, o horário de verão deve entrar em vigor no dia 15 de outubro, em dez estados e no Distrito Federal. Nessas regiões, o relógio deve ser adiantado em uma hora até o dia 18 de fevereiro de 2018.

A última edição foi de 16 de outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. No período, a economia foi de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do uso de usinas termelétricas para complementar a geração de energia. O valor ficou abaixo do verificado na edição anterior (2015/2016), quando foram poupados R$ 162 milhões.

 

A economia reflete o maior uso de iluminação natural neste período, quando os relógios são adiantados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do país. A alteração não vigora nos estados do Norte e Nordeste.

 

O horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar condicionado está em operação.
O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.

 

Fonte : Click Guarulhos