18,55% dos testes de Covid-19 do 2º mutirão de Guarulhos são positivos

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Terminou na tarde desta quinta-feira (29) a segunda edição do mutirão testes rápidos para o diagnóstico da Covid-19 em Guarulhos com um total de 14.724 exames coletados e 2.732 resultados reagentes, o que equivale a 18,55% de positividade. Foram ao todo oito dias de testagem, sendo as duas últimas nesta quarta e quinta-feira (28 e 29), no CEU Paraíso/Alvorada, onde foram examinadas 3.906 pessoas, sendo que 747 tiveram laudo positivo para o novo coronavírus.

 

 

Na primeira testagem, realizada em agosto passado, foram examinadas 14.663 pessoas, das quais 1.345 apresentaram resultado reagente para a Covid-19, o que corresponde a 9,17% do público testado na época. Ou seja, metade do percentual diagnosticado com o vírus neste mutirão do mês de outubro.

 

Das 2.732 que testaram positivo para o novo coronavírus neste segundo mutirão em Guarulhos, 338 apresentaram IgM reagente (vírus ativo no organismo), 1.792 tiveram IgG positivo (contato mais antigo com o vírus) e em 602 foram  identificadas as duas imunoglobulinas (IgG e IgM), apontando que a infecção está em período de transição e deixando de ser ativa.

 

Para o coordenador da Atenção Básica da secretaria de Saúde é importante destacar que o fato de o percentual de resultados positivos ter praticamente dobrado em relação ao mutirão de agosto está relacionado à metodologia utilizada nesta testagem, que foi diferente da anterior, uma vez que os primeiros testes não diferenciavam IgG e IgM.

 

“Em uma análise preliminar, podemos dizer que boa parte da população que participou dos 16 dias de testagem teve contato com o vírus em algum momento. Percebe-se que 65,5% das pessoas testadas neste segundo mutirão tiveram contato com o vírus e não estão doentes, uma vez que o resultado predominante foi IgG”, destacou.

 

O coordenador da Atenção Básica explicou que os valores de IgM reagentes ficaram em pouco mais de 12%, o que também já era esperado, uma vez que a população retomou as atividades do cotidiano e, mesmo com todas as precauções adotadas, sempre existe o risco de ter contato com o vírus. “Isso não quer dizer que o indivíduo vai desenvolver a doença, tanto que o mutirão foi para pessoas assintomáticas. Além disso, todos aqueles com resultados reagentes serão monitorados pelas Unidades Básicas de Saúde, que receberam as notificações e vão acompanhar os casos para saber se irão ou não apresentar sintomas”, disse.