Saúde alerta para avanço de casos de síndrome gripal H3N2

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A Secretaria Municipal de Saúde constatou um grande crescimento na procura de pessoas com sintomas da síndrome gripal H3N2 nas unidades de saúde de Guarulhos, o que vem causando grandes filas e demora no atendimento.

 

 

Neste mês de dezembro, até o último domingo, dia 19, a cidade registrou 8.051 casos de síndromes gripais, não necessariamente a H3N2. O mesmo ocorre em hospitais particulares e em postos de atendimento de planos de saúde privados do município, a exemplo do que está acontecendo em outros municípios da Grande São Paulo.

 

Mesmo antes da pandemia do novo coronavírus, era essencial estar atento aos sintomas de uma gripe, tendo um acompanhamento médico capaz de indicar os melhores tratamentos — tanto para o alívio dos sintomas quanto para evitar a progressão da doença.

 

Apenas uma avaliação médica é capaz de identificar cada quadro e indicar as direções corretas para cada pessoa. Neste momento, é importante ficar atento à evolução dos sintomas, especialmente após os primeiros cinco dias. E para os pacientes de risco, a indicação é buscar um profissional em casos de febre, prostração e falta de apetite (que pode levar a uma rápida e perigosa desidratação).

 

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o H3N2 é um dos subtipos do vírus influenza A. Também conhecida como vírus do tipo A, é um dos principais responsáveis pela gripe e pelos resfriados. Assim como ocorre com o coronavírus, o vírus H3N2 é facilmente transmitido de pessoa para pessoa, através de gotículas expelidas pela tosse, espirro ou fala. Daí a importância de utilizar máscaras em ambientes fechados e manter os hábitos adquiridos ao longo da pandemia de coronavírus, como lavar as mãos com frequência e manter distanciamento social.

 

SINTOMAS

 

Os sintomas da Influenza A (H3N2) são parecidos aos de uma gripe comum: febre alta com início agudo, cefaleia, dores articulares, constipação nasal e inflamação de garganta e tosse. Em alguns casos pode haver vômito e diarreia. Contudo, estas manifestações não ocorrem com frequência, sendo mais comuns em crianças.