O trabalho de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, está mantido para iniciar na próxima segunda-feira (8) no Jardim São João. Porém, será realizado somente pelos agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura, uma vez que, por meio de um telefonema na manhã desta sexta-feira (5), a Força Aérea Brasileira cancelou a participação dos 20 soldados que apoiariam a ação da Secretaria Municipal da Saúde nesta região. O motivo alegado foi o avanço da pandemia e a nova classificação de todos os municípios do Estado no Plano São Paulo.
Independentemente disso, duplas de agentes de saúde vão realizar o trabalho de combate ao Aedes aegypti em toda a região até o final do mês. Eles farão as visitas casa a casa, que desta vez ficarão restritas às áreas externas dos domicílios diante do cenário da pandemia. Durante a ação, eles irão eliminar mecanicamente potenciais criadouros, além de fornecer orientações aos moradores.
A intervenção no Jardim São João se deve ao alto índice de infestação do mosquito verificado na região durante a avaliação de densidade larvária realizada em janeiro passado. Nesta localidade, de cada cem imóveis inspecionados, em 4,66 deles foram encontradas larvas do Aedes aegypti, enquanto que o indicador do município como um todo está em 2,50.
Caixas d’água irregulares foram os recipientes com maior incidência de larva no Jardim São João, assim como nos demais bairros de Guarulhos, seguidas dos tradicionais pratinhos de vasos de planta com água parada e objetos inservíveis na mesma situação. Neste ano, até o momento, foram confirmados 14 casos de dengue na cidade e um de febre chikungunya.