App Saúde Guarulhos direciona mais de 900 casos suspeitos de Covid-19

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O ícone Coronavírus do Aplicativo Saúde Guarulhos, pelo qual o usuário do SUS na cidade pode realizar uma autoavaliação do seu estado de saúde e receber orientações sobre condutas a adotar, já direcionou mais de 900 pessoas para a Central Telefônica criada pela Secretaria da Saúde para esclarecer dúvidas acerca da doença e acompanhar os casos. No entanto, a equipe multiprofissional que opera este serviço nem sempre consegue contato com o paciente por conta de informações preenchidas erradas no aplicativo.

 

O percentual de pessoas que fez a autoavaliação e não preencheu corretamente as informações no App ou não atendeu às ligações da Central chega a 20%, o que acaba impossibilitando o acompanhamento desses casos. Ao colocar os dados sobre seu estado de saúde no ícone coronavírus, automaticamente o aplicativo indica se o paciente deve ou não procurar assistência, além de orientar sobre as medidas de prevenção e deixar claro que não se trata de um diagnóstico. As orientações são passadas após a descrição dos sintomas e eventual contato com caso suspeito para a Covid-19 nos últimos 14 dias.

 

Além disso, o App direciona os usuários com suspeita da doença para a Central Telefônica do Coronavírus da Secretaria da Saúde, onde a equipe multiprofissional faz contato com a pessoa e ainda conduz os casos para a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência.  Os encaminhamentos são feitos de acordo com o endereço preenchido, a fim de que a equipe médica local também passe a monitorar todos os pacientes, desde os casos mais leves até os que exigem maior atenção.

 

Se houver necessidade, as unidades que atuam com a Estratégia Saúde da Família poderão, então, agendar uma visita domiciliar. Já as que trabalham com o modelo tradicional irão convocar o paciente para comparecimento à UBS, se for o caso. Por isso, a Secretaria da Saúde alerta para que a população mantenha seu cadastro atualizado, bem como preencha corretamente as informações no aplicativo para que se possa efetivamente monitorar mais de perto as pessoas com suspeita da doença.