Falta de insumos afeta a distribuição de medicamentos nas redes pública e privada

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A Secretaria da Saúde de Guarulhos alerta para a falta de medicamentos que está ocorrendo na rede pública de saúde de todo o Brasil e também nas farmácias da rede privada. Diversos estados brasileiros relatam a escassez de medicamentos básicos, como antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, em hospitais e farmácias do sistema público e privado. De um total de 134 medicamentos distribuídos pelo Ministério da Saúde, 22 estão em falta hoje.

 

 

“Isso se deve a dois fatores mundiais que atingiram em cheio os fabricantes (laboratórios): a guerra entre Ucrânia e Rússia e o período de mais de dois meses do regime de lockdown contra a covid-19 em regiões da China, que foi suspenso apenas no início de junho. Isso afetou diretamente as importações e, consequentemente, a produção”, explicou o secretário municipal da Saúde, Ricardo Rui.

 

A Secretaria da Saúde tem empenhado todos os esforços junto aos laboratórios para normalizar a situação o mais rápido possível, mas esse problema deve perdurar por mais algum tempo. “Entendemos toda a urgência do momento, mas também pedimos a compreensão da população, pois grande parte desses medicamentos também não estão sendo encontrados nas farmácias e hospitais privados”, enfatizou Rui.

 

Medicamentos em falta

 

Hoje na rede pública da cidade se encontram em falta os seguintes medicamentos: os antibióticos amoxicilina e amoxilina com ácido clavulânico, o antitérmico dipirona de 500 mg, fluconazol 150 mg (uso ginecológico), glycine max 150 mg (medicação usado no climatério), levofloxacino 500 mg  (antibiótico), loratadina 10 mg (para alergias), metronidazol 4% (antibiótico), permanganato de potássio 100 mg (antisséptico), prednisolona 3 mg (distúrbios endócrinos), sulfametoxazol + trimetoprima (para infecções respiratórias, urinárias e gastrintestinais) e sulfato ferroso 40 mg (vitamina).