Mesmo com a grande queda da taxa de mortalidade infantil em Guarulhos nos últimos 14 anos, a cidade, que é a segunda maior do estado, ainda está acima de municípios como Campinas e São José dos Campos, terceira e sétima maior de São Paulo, respectivamente.
Em Guarulhos, a taxa preliminar de 2013 é de 12,71 mortes de crianças de até um ano para cada mil nascidas vivas. No mesmo ano, em São José foram 9,55 mortes infantis para cada mil nascimentos, e em Campinas a taxa de mortalidade infantil é de 9,5 a cada mil crianças nascidas vivas.
Do ano 2000 para 2013, a queda da taxa de mortalidade infantil na cidade foi grande, indo de 21,27 crianças nascidas mortas a cada mil nascidas vivas, para 12,71 no ano passado. Durante todos estes anos, 2009 foi o que apresentou a taxa mais baixa, com 10,85 mortes para cada mil crianças nascidas vivas.
A grande queda na cidade está associada ao aleitamento materno exclusivo, que é quando a criança se alimenta apenas do leite materno até os seis anos, o que é indicado, e é incentivado em Guarulhos desde 2001. Esta ação previne a diarreia e as doenças respiratórias, que são as maiores causadoras de mortes entre as crianças, além de prevenir alergias, desnutrição e a obesidade infantil.
Além de incentivar o aleitamento materno, a Secretaria de Saúde de Guarulhos faz outras ações para diminuir a taxa de mortalidade infantil. A cidade aderiu a Rede Cegonha, projeto do Ministério da Saúde, que oferece as mulheres o planejamento reprodutivo, que assegura a gestante uma atenção humanizada a gravidez, ao parto e ao puerpério, além de oferecer as crianças um nascimento seguro, e crescimento e desenvolvimento saudável. E Guarulhos também possui um banco de leite humano que é referência entre as cidades da região do Alto Tietê, que faz um incentivo ao aleitamento materno e ao parto natural.
Fonte: Guarulhos Hoje