Instrumentistas da Gru Sinfônica elaboram atividades musicais para o programa Saberes em Casa

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A pandemia do novo coronavírus frustrou expectativas e mudou os planos de muita gente. Mas o que realmente tem chamado a atenção aqui e ali é o modo como pessoas e instituições estão se reinventando para fazer a diferença e se adaptar ao “novo normal”. E foi a partir dessa necessidade que os novos instrumentistas da Orquestra Gru Sinfônica, envolvidos com o projeto Música nas Escolas, passaram a elaborar atividades musicais para o programa Saberes em Casa, modo como a Secretaria de Educação garante o acesso de todos os alunos da rede municipal às atividades educativas neste período de distanciamento social.

 

Foto: Rodrigo Marcelo/PMG

 

A Gru Sinfônica integra o projeto Música nas Escolas, uma iniciativa da Secretaria de Educação que oferece aulas de iniciação musical aos alunos nas unidades escolares, promovendo sua integração e convívio com o universo da música. Neste período em que as aulas estão suspensas, a criação de atividades musicais para o quadro Falando de Música, do programa Saberes em Casa, foi a alternativa encontrada para dar continuidade ao projeto Música nas Escolas.

 

Um trabalho feito por mãos habilidosas

 

O maestro Emiliano Patarra, diretor do Conservatório de Guarulhos e regente da Gru Sinfônica, explica que, além dos instrumentistas da Gru Sinfônica, o Falando de Música conta com valiosa rede de ajuda do Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógicas (Doep), de professores de música da rede municipal de ensino e do Conservatório para garantir atividades focadas em diferentes saberes, como o acesso aos elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia e ritmo, entre outros).

 

 

“A equipe elaborou episódios para que as crianças pudessem associar as diferentes seções de uma música (introdução, clímax, desfecho) com as partes do corpo. Outra série do programa focou o entendimento rítmico a partir das batidas do coração. Para falar do timbre, em um episódio divertido chamado ‘A cara do som’, as crianças em casa puderam perceber que, mesmo sem olhar, elas sabem identificar quem está falando pelo timbre, se é o pai, o tio, o irmão ou a mãe”, exemplifica.

 

De acordo com Patarra toda essa construção sempre está permeada de atividades lúdicas, com jogos e brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical que facilitam o entendimento.