O tempo seco e redução do nível das águas são fatores que colaboram com a proliferação de insetos e animais como roedores, mosquitos, pombas e aranhas. As chamadas pragas urbanas são responsáveis por 324 solicitações para atendimento por mês, uma média de 11 ocorrências por dia registradas pelo Centro de Controle de Zoonoses de Guarulhos (CCZ).
De acordo com a Secretaria de Saúde, desde o início do ano foram anotadas 1.945 ocorrências na cidade. Ratos e Mosquitos Aedes aegypti, são as pragas urbanas responsáveis por maior parte dos atendimentos.
Em 2013 a pasta contabilizou 80 casos de leptospirose e 2.636 casos de dengue. Este ano, 57 pessoas foram afetadas com a doença transmitida pelos ratos e outras 4.689 contraíram dengue.
“Além dos roedores e mosquitos, as pessoas estão mais conscientes em relação as outras pragas, como pulgas, pombos, carrapatos, além das formigas que possuem o mesmo potencial das baratas para contaminar os alimentos”, explica o vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Pragas Urbanas (APRAG), Sergio Bocalini.
Descaso
Devido a um Ferro Velho localizado na rua Salvador Gaeta, Vila Augusta, moradores da região convivem diariamente com a presença de animais e insetos portadores de doenças. “Os ratos parecem capivaras de tão grandes. À noite, eles correm pelo teto que a impressão que tenho é que alguém vai invadir minha casa”, comenta um homem que não quis se identificar.
Uma mulher que mora próximo ao local e também prefere não ter o nome divulgado disse ter alertado o vizinho. “Já falamos com ele que o acúmulo desses materiais atrai os bichos, mas nada adiantou. Além dos ratos, aranhas enormes saem de dentro do imóvel. É perigoso para ele e para nós”, disse.
Fonte: Guarulhos Hoje