Professores de escolas municipais fazem avaliação diagnóstica dos alunos da rede

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Professores readaptados da Rede Municipal de ensino estão participando de reuniões na sede da SECEL – Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, para a correção da produção de textos da avaliação diagnóstica de alunos de 5º ano do Ensino Fundamental. O trabalho só deve terminar na próxima semana.

 

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Foto: Carla Maio – Secel/PMG

As provas foram aplicadas para mais de 10 mil alunos, com idades entre 10 e 12 anos, que integram um total de 341 salas. Até o momento, já foram corrigidas as avaliações de mais da metade das turmas.

Com um olhar diferenciado para o instrumento avaliativo, o grupo de professores foi envolvido na iniciativa para contribuir positivamente com suas experiências, pois mesmo não tendo participado do processo de criação e aplicação das provas, são profissionais qualificados para tal atividade.

As avaliações foram divididas em duas etapas, com base nos descritores da Prova Brasil, sendo a primeira de português e matemática, com 15 perguntas de cada disciplina, e a segunda, de produção textual.

A aplicação da prova de produção textual, cujo caráter é diagnóstico, teve como critério avaliar os alunos quanto à escrita alfabética, escrita solicitada, estrutura de texto e narrativa. O objetivo é qualificar os alunos através desses níveis para saber se eles conseguem se expressar por meio da escrita.

Para garantir a participação de crianças com baixa visão ou com deficiência visual foram utilizados materiais adaptados. Os resultados têm como finalidade orientar as ações, planejamentos e práticas pedagógicas das escolas.

O gabarito das provas de português e matemática estará disponível para as escolas a partir do dia 14 de junho. A segunda etapa da correção, que abrange as provas de produção textual, ainda está em andamento.

A produção textual dos alunos

A prova de produção textual teve como tema “O lugar onde vivo”, e muitos professores ficaram surpresos com as histórias e casos. De acordo com os avaliadores, os alunos têm muitas ideias criativas, mas sentem dificuldades em colocá-las no papel.

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Foto: Carla Maio – Secel/PMG

Para o professor Sérgio Marcelino, o tema proposto fez com que muitas crianças utilizassem a prova como um momento de desabafo: “Elas estão muito críticas, e sabem o que estão criticando. Mas percebo que sentem um bloqueio na hora de ser comunicar”.

Outro aspecto positivo, que a produção textual da avaliação diagnóstica também revelou, foi a humanização entre os estudantes: “É notável a evolução na socialização dos alunos, principalmente nos momentos de interação com aqueles com deficiência”, observa a diretora do Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógicas, Zenaide Evangelista Clemente Cobucci.