Os professores grevistas do Estado realizaram na manhã de ontem mais uma assembleia regional, desta vez no Parque Cecap, nas proximidades da Diretoria de Ensino Guarulhos Norte. Dentre as reivindicações abordadas, os manifestantes exigiram o fim das perseguições nas perícias médicas e o apoio ao acampamento montado na Praça da República, na capital.
De acordo com o diretor da subsede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) regional Guarulhos, Ézio Expedito Ferreira, a classe tem sido prejudicada pelo profissional responsável pelo atendimento médico na Diretoria. “É uma situação desrespeitosa. O perito está negando deliberadamente a licença médica a quem realmente necessita. Muitos professores reclamaram. Ele deveria preservar e cuidar da saúde dos professores”, comenta.
“Já sofri com câncer de mama e outras complicações que me deixaram completamente debilitada. Mas o perito e o governo acham que estou apta para dar aulas. Vou morrer na sala de aula”, lamenta a professora Rita Alkimim.
Na pauta os grevistas também reforçaram o apoio ao acampamento montado na capital e a continuidade da paralisação. “A greve é por tempo indeterminado. Vamos continuar firmes até o governo atender as nossas reivindicações”, afirma Ézio.
Após a assembleia, os professores fizeram uma passeata pelas ruas do Cecap com a intenção de esclarecer aos pais, alunos e à comunidade a situação nas escolas. De acordo com a Apeoesp, a greve já foi aderida por entre 39% a 45% dos profissionais da classe. Na tarde de hoje, os grevistas realizam mais uma assembleia estadual no Masp, na capital.
Fonte: Guarulhos Hoje