Gestores e professores da EPG Jeanete Beauchamp participaram nesta quinta-feira, dia 1º, de encontro formativo com a equipe da Divisão Técnica de Educação Ambiental da Secel – Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Na oportunidade, os educadores trataram da implementação do Programa Ilhas Verdes em Guarulhos.
A iniciativa, parceria da Secel com a Secretaria do Meio Ambiente, CEU Pimentas e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integra o calendário de atividades do Mês do Meio Ambiente, que vai até o final de junho.
Na rede municipal, a 1ª fase de implementação do Programa Ilhas Verdes engloba 26 escolas localizadas no Bairro do Pimentas, Bonsucesso e Cumbica, regiões bastante afetadas pelo crescimento demográfico nos últimos anos.
Dentre as ações que as cidades podem adotar para combater as ilhas de calor estão arborização de parques e praças, e reflorestamento de vias, canteiros, alças e rotatórias.
De acordo com a representante da Educação Ambiental da SECEL, Carolina Gilli, estudos comprovam que o plantio de árvores próximos às escolas trazem grandes benefícios para a aprendizagem dos alunos. “A existência de áreas verdes próximas às escolas ajuda a melhorar a memória dos alunos, reduz a agitação e irritabilidade das crianças, e toda essa interação com a natureza e com espaços arborizados impacta diretamente no comportamento das crianças, reduzindo o estresse e os casos de medicação”.
Programa Ilhas Verdes
O Programa Ilhas Verdes tem por finalidade minimizar a gravidade dos problemas ambientais advindos do aquecimento global, atentando especialmente para as conseqüências dos gases que provocam o efeito estufa. Esses problemas vêm se acelerando devido às interferências do ser humano, causando mudanças climáticas significativas.
A amenização microclimática é um serviço ambiental de grande importância para o bem-estar da sociedade, com reflexos relevantes para a humanização da cidade e de seus habitantes.
Guarulhos é parte integrante da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo e da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecidas pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – como áreas de relevância planetária para o fomento de práticas inovadoras com vistas ao desenvolvimento sustentável. Assim, é papel das cidades que as compõem promoverem a adoção de políticas para a sustentabilidade dessas áreas verdes.