Protesto de professores interdita Dutra

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Em mais uma manifestação, desta vez realizada na tarde de ontem, os professores do Estado realizaram uma passeata que paralisou parcialmente a rodovia Presidente Dutra, no km 225, sentido São Paulo. O ato que contou com cerca de 200 grevistas, conforme cálculos dos organizadores, causou uma lentidão de 4 km na pista marginal, durante 18 minutos.

A concentração dos grevistas aconteceu na às 14h, na Praça Getúlio Vargas, através de uma assembleia regional. Em seguida, os educadores seguiram em caminhada até a Via Dutra, passando pela rua Capitão Gabriel e avenida Tiradentes.

 

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De acordo com os professores, o Estado começou a tratar a greve como caso de polícia. “Quando o grevistas chegam nas escolas para conversar os educadores, pais e alunos, as Diretorias Regionais de Ensino de Guarulhos acionam a polícia militar para intimidar e assustar os comandos.

A violência está do portão para fora e não dentro das escolas. Não é necessário presença policial. Não podemos permitir que isso aconteça”, explica a membro da diretoria estadual da Apeoesp, Ozani Martiniano de Souza.

“Ainda estamos sem negociações previstas. O governo autoritário está blindado e não se abriu para negociações. A greve segue por tempo indeterminado”, acrescentou o diretor da subsede da Apeoesp regional Guarulhos, Ézio Expedito Ferreira.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado afirmou não pode pactuar com o movimento de um dos sindicatos da categoria que tem incitado os pais a não levarem seus filhos às unidades escolares para inflar a paralisação e usado, em alguns casos, até mesmo de violência.

O próximo encontro para discutir os rumos da paralisação está marcado esta tarde, em uma assembleia estadual que será realizada em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado.

 

Fonte: Guarulhos Hoje