A prefeitura anunciou que o rodízio de veículos será suspenso nesta sexta (28) em São Paulo em função da greve geral marcada para o dia. O uso de zona azul também será liberado.
Nas sextas-feiras, os veículos proibidos de circular no centro expandido são os com placas de numeração terminando em 0 e 9. As restrições para caminhões, porém, continuarão valendo.
Até a manhã desta quinta (27), haviam sido anunciadas a adesão à greve de sindicatos de ônibus, trens e metrô da capital paulista, que protestam contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo Michel Temer (PMDB).
A Justiça, porém, concedeu liminar nesta quarta (26) determinando que os metroviários de São Paulo mantenham um efetivo mínimo de 80% durante os horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 60% no restante do dia.
O Metrô havia pedido que 100% dos funcionários trabalhassem nos horários de pico e 70% nos demais horários. No entendimento do desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, porém, essas exigências impediriam o direito ao protesto dos trabalhadores contra as movimentações que ocorrem em Brasília.
Caso descumpra o efetivo mínimo estabelecido, o sindicato deverá pagar multa de R$ 100 mil. Se a greve se prolongar para além de sexta-feira, a multa será de R$ 500 mil.
Por ser privada, a Linha 4-Amarela deve manter seu funcionamento regular. Além dos metroviários, também aderiram à paralisação os motoristas de ônibus, ferroviários e motoboys.
Na CPTM, foram confirmadas paralisações nas linhas 7, 10, 11 e 12. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes recomenda que sejam organizados esquemas de carona e que bicicletas sejam utilizadas em trajetos curtos.
O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos também aderiu à greve. A entidade pediu ajuda ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) para fechar os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, os dois maiores do país.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Fonte: Guarulhos Hoje