O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta seja fumante. Dentre eles aproximadamente 47% masculina e 12% feminina.
A fumaça contem milhares de substâncias tóxicas, sendo as mais graves o alcatrão, agente cancerígeno e o monóxido de carbono – principal causador da aterosclerose (que obstrui os vasos sanguíneos). A nicotina é uma droga que causa dependência, acelera a frequência cardíaca, levando a hipertensão arterial. Além do Câncer, pode causar envelhecimento precoce, pele seca, aparecimento de rugas, queda de cabelo e enfisema pulmonar.
O tabagismo é o responsável por 30% das mortes por câncer de boca, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema, 25% das mortes por derrame cerebral.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabaco também tem relação com a impotência sexual e infertilidade masculina.
Vale a pena lembrar que o fumante passivo também corre o risco de adquirir todas as doenças citadas. Segundo dados estatísticos, sete não fumantes morrem por dia em consequência do fumo passivo.
Em relação ao tratamento, sabe-se que o mais eficaz é aquele que reúne mudanças comportamentais, apoio psicológico e ajuda na dependência física.
“O ato de parar de fumar não é tão simples quanto se imagina. O fumante deve buscar diminuir ao máximo, postergando os horários entre um cigarro e outro. Outra estratégia seria marcar uma data, e a partir de então, procurar substituir o cigarro com uma prática esportiva. Outra opção é trocar o cigarro por água, ou seja, aumentar a ingesta hídrica e lembrar que a cada cigarro deixado de lado se ganha na qualidade de vida”, informa Susi Quevedo, profa. do curso de Enfermagem da UNG Universidade.