Terror na Vila Galvão

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Moradores e usuários de um ponto de ônibus na altura do número 173 da Avenida Alexandre Grandisoli, no Jardim Betel (Região Vila Galvão), denunciam que criminosos “tocam o terror” na região quando a via está deserta – geralmente no início da manhã e no período noturno.

 

O autônomo Alcides Melzes, que mora há 30 anos no bairro, afirmou que dois suspeitos costumam “rondar” o bairro em uma moto para realizar os assaltos. “Eu nunca fui vítima, pois não fico na rua quando o sol se põe. Mas conheço um monte de gente que foi roubado quando tava voltando ou indo trabalhar”. Ele acrescentou que os roubos se intensificaram na região há cerca de cinco anos.

 

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Insegurança – Crimes costumam ocorrer no início da manhã e à noite (Foto: Beto Martins)

 

A dona de casa Irene Aparecida Costa afirmou que “algumas vezes” vê uma viatura da Guarda Civil Municipal patrulhar a região. “Já a Polícia Militar, quase não vejo por aqui”, disse.

 

Um e-mail foi encaminhado à PM, que não se manifestou até a conclusão desta reportagem.

 

Além dos moradores, funcionários de uma empresa de ônibus, que mantém um ponto final na avenida, também já foram roubados três vezes em um ano.

 

A Folha Metropolitana de 1º de junho publicou que comerciantes da Rua Quitandinha, na Vila Galvão, também “vivem” com insegurança.

 

Roubos cresceram 116% em 4 meses

 

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, os roubos em geral aumentaram 116% na Região Vila Galvão, quando comparamos as 449 ocorrências do gênero registradas entre janeiro e abril deste ano com as 207 do mesmo período do ano passado.

 

Considerando os casos do primeiro quadrimestre de 2015, com todos os 613 roubos computados na região em 2014, pode-se afirmar que o volume de assaltos registrados em quatro meses equivale a 73% do total de todo o ano passado.

 

Fonte: Folha Metropolitana