Uninove Guarulhos recebe a 1ª turma do curso de Medicina

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Ao lado do prefeito Guti, o secretário de Saúde, José Sérgio Iglesias Filho e sua adjunta, Graciane Figueiredo, ministraram na manhã desta terça-feira (5), a aula inaugural para a primeira turma do curso de Medicina da Uninove Campus Guarulhos, localizado na Rua Harry Simonsen, nº 21, Vila das Palmeiras. A cerimônia de apresentação foi presidida pela coordenadora do curso, Prof.ª Dr.ª Rebeca Bottes Cecatto.

 

Foto: Sidnei Barros / PMG

 

Na ocasião, Guti ressaltou a importância de ter uma faculdade de Medicina na cidade. “Hoje é uma estaca fundamental, há praticamente 457 anos Guarulhos luta por um curso de Medicina, e é realmente uma grande honra testemunhar essa conquista. Eu peço a vocês que se dediquem ao máximo à profissão de vocês, porque ela de fato muda a vida das pessoas. Vocês podem fazer história na cidade, trabalhando muito, estudando e colaborando com o município”, disse.

 

Na sequência, o secretário de Saúde deu início à aula inaugural, apresentando aos discentes a cidade e os serviços públicos de saúde oferecidos. “Aqui vocês têm um campo de trabalho muito fértil. Estamos de braços abertos para acolhê-los”, afirmou.

 

A grande maioria dos alunos não é morador de Guarulhos, como, por exemplo, Vaniela de Oliveira, de 20 anos, que é de Espumoso (RS). Ela fez cursinho pré-vestibular durante três anos e meio, passou no curso de Medicina no Campus da Uninove de Mauá e de Guarulhos, mas escolheu cursar na cidade por conta das oportunidades de trabalho. Eduardo Borges, 22, largou o curso de Engenharia Civil no 4° semestre para ingressar na Medicina. “Eu estou buscando a minha felicidade”, afirmou o futuro médico.

 

Também marcou presente na aula inaugural, a médica Ana Cristina Kantzos, diretora do Departamento de Assistência Integral à Saúde (DAIS), que falou dos desafios do curso. “Essa faculdade será a casa de vocês. Temos vários desafios. Vocês conhecerão uma realidade bem diferente da que estão acostumados. Atendemos pessoas que muitas vezes não têm nem o que comer e que precisam apenas de uma escuta. Por isso, precisamos formar médicos humanos” explicou.